O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, esteve nos Estados Unidos nesta última terça-feira (2) para se encontrar com o ex-presidente americano Donald Trump.
O europeu classificou o colega como “um aliado importante na luta pela paz na Ucrânia”, dizendo que para estabelecer a normalidade no leste do continente é preciso que os EUA sejam fortes.
“Donald Trump é nosso aliado importante. Nós dois somos adeptos da luta contra a migração ilegal, de impostos baixos e, o mais importante, da paz. Nós concordamos que a paz é o único antídoto contra a inflação militar e a crise econômica militar. Contudo, apenas líderes fortes podem estabelecer a paz, e é por isso que nós aqui, sendo vizinhos da Ucrânia, estamos interessados que os EUA sejam fortes”, disse o mandatário.
“Conhecemos bem o presidente Trump, ele respeita e valoriza os húngaros. A nossa cooperação foi boa no passado, por isso podemos esperar que continue sendo boa também no futuro. Desejo-lhe boa sorte”, acrescentou.
Orbán acredita que a paz só pode ser estabelecida por meio de negociações entre Rússia e Estados Unidos. Ele avalia que a Europa já perdeu a sua oportunidade como mediadora do conflito, já que não conseguiu garantir o cumprimento dos acordos de Minsk que implicavam o cessar-fogo no leste da Ucrânia.
O ex-presidente dos EUA tem dito de forma reiterada que, caso tivesse sido reeleito em 2020, não teria permitido a escalada da guerra na Ucrânia. “Poderíamos chegar a um acordo, mas nem teríamos de fazê-lo. Nada teria acontecido”, declarou recentemente à imprensa americana.
Ao longo dos últimos meses, Trump tem participado ativamente de comícios do Partido Republicano em vários estados do país, frequentemente perguntando aos participantes se eles queriam vê-lo como candidato em 2024, insinuando assim os seus planos de voltar à Casa Branca.