O embaixador de Israel na ONU, Gilad Erdan, anunciou nesta sexta-feira (7) que seu país foi incluído na “lista negra” da entidade, ao lado do Hamas e da Jihad Islâmica, devido a acusações de violência contra crianças na Faixa de Gaza.
Erdan refutou as acusações, classificando-as como mentiras. Em um vídeo postado no X, ele criticou a decisão do secretário-geral da ONU, António Guterres, argumentando que a medida “dá esperanças ao Hamas e estende a guerra”.
A decisão da ONU veio após as Forças de Defesa de Israel (FDI) terem bombardeado, na quarta-feira (5), uma região próxima a uma escola da UNRWA (Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Oriente Próximo) em Gaza.
Segundo a imprensa internacional, funcionários do hospital local relataram que 30 pessoas morreram no ataque, incluindo 5 crianças. Entretanto, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, rejeita essas alegações.
“Hoje a ONU adicionou-se à ‘lista negra’ da história quando se juntou àqueles que apoiam os assassinos do Hamas. As FDI são o exército mais moral do mundo”, disse Bibi em pronunciamento.