Durante um pronunciamento na noite de quarta-feira, 17, o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, intensificou o tom de sua campanha presidencial.
As mais recentes pesquisas eleitorais mostram o chavista 47 pontos atrás do ex-diplomata Edmundo González, candidato da oposição.
“No dia 28 de julho, se não querem que a Venezuela caia num banho de sangue, numa guerra civil fratricida como resultado dos fascistas, garantamos o maior sucesso, a maior vitória na história eleitoral do nosso povo,” disse Maduro em Paróquia La Vega.
Ameaças de Nicolás Maduro
A ameaça de ontem não foi a primeira. Na semana passada, em um comício no Estado de Arágua, Maduro afirmou que a eleição deste ano será crucial para a Venezuela escolher entre “guerra ou paz”.
“No dia 28 de julho decide-se guerra ou paz, guarimba (termo para protestos violentos) ou tranquilidade, projeto de pátria ou colônia, democracia ou fascismo,” disse o chavista. “Eles estão prontos? Eles estão preparados? Eu estou preparado. Tenho amor pela Venezuela, tenho a experiência, não tenho medo nem do diabo. Deus vem comigo, Deus conosco, o povo conosco.”