Em entrevista ao jornal alemão Bild, o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, chamou a crise dos migrantes de invasão.
“Nós não consideramos essas pessoas refugiadas muçulmanas, nós as consideramos invasoras muçulmanas”, disse Orbán ao Bild.
“É preciso atravessar quatro países para chegar da Síria na Hungria. Essas pessoas não correm por suas vidas, mas buscam uma vida melhor. Os refugiados deveriam solicitar a admissão com antecedência, mas, em vez disso, violam a fronteira ilegalmente ”, completou Orbán.
Segundo Orban, o que a Europa viu não foi uma onda de refugiados, mas uma invasão. Ele mencionou que nunca entendeu como em um país como a Alemanha, o caos e a travessia ilegal de fronteiras poderiam ser comemorados como “algo bom”.
O primeiro ministro húngaro rejeitou a ideia de que seu país deveria aceitar pessoas de países de maioria muçulmana.
“Acreditamos que um grande número de muçulmanos, inevitavelmente, leva a sociedades paralelas, porque as sociedades cristã e muçulmana nunca se unirão”, disse o primeiro-ministro húngaro.