A morte de George Floyd, homem negro de 46 anos vem gerando uma proporção gigantesca nos Estados Unidos.
Tudo começou quando na noite de segunda-feira (25), a polícia americana recebeu um telefonema de uma rede de supermercado relatando que George Floyd havia pago uma conta com nota falsa de US$ 20.
Conforme registrou a BBC, após o relato, policiais foram acionados e tentaram colocá-lo em uma viatura quando ele caiu no chão, dizendo que ele era claustrofóbico.
Segundo a polícia, Floyd resistiu fisicamente aos policiais e foi algemado. O vídeo do ocorrido não mostra como o confronto começou, mas é possível ver o joelho do policial Chauvin no pescoço de Floyd. É possível ouvi-lo dizer: “por favor, não consigo respirar” e “não me mate”.
De acordo com o portal Poder360, a autópsia oficial apontou que o homem negro de 46 anos morreu por uma série conjunta de eventos, incluindo a contenção por parte dos oficiais em uma abordagem policial na cidade de Minneapolis, no dia 26 de maio, além de supostas substâncias intoxicantes em seu corpo e doenças cardíacas pré-existentes.
O policial ficou de joelhos no pescoço de Floyd por oito minutos e 46 segundos. Durante pelo menos três destes minutos, Floyd estava desacordado.
O caos instaurado
Desde então, a morte de George Floyd é utilizada como pretexto para grupos extremistas espalharem caos, saques e incêndios
A maior cidade do estado americano de Minnesota registrou saques, incêndios, depredações e até morte por arma de fogo.
Os protestos para pedir justiça pela morte de George Floyd começaram pacífico, mas rapidamente saíram de controle.
Houve confrontos entre polícia e manifestantes, com balas de borracha, gás lacrimogêneo e granadas de efeito moral.
De acordo com a polícia local, diversas lojas foram saqueadas e outras incendiadas, principalmente na área da Avenida Minnehaha e da rua E. Lake Street, no sudeste de Minneapolis.
Até ontem, ao menos três pessoas foram baleadas durante protestos em Indianapolis —uma delas morreu. É a terceira morte relacionada às manifestações. Na noite de sexta-feira (30) um jovem de 19 anos e um agente federal também morreram baleados.