O secretário de Estado norte-americano Mike Pompeo usou seu perfil no Twitter na noite do último domingo (12) para atacar o programa que exporta mão-de-obra escrava de médicos cubanos para outros países. No Brasil, o programa foi implementado pela gestão petista de Dilma Roussef com o nome de “Mais Médicos” e foi encerrado pelo governo Bolsonaro, em 2019, sob as mesmas alegações, além de sérias preocupações quanto à capacidade dos profissionais em realizar atendimento ao público. Em seu lugar, o governo brasileiro anunciou o “Médicos Pelo Brasil”, que prevê registro em CLT aos profissionais que aderirem ao programa, o que não existia no programa cubano patrocinado pela administração petista.
Em dois tuítes, Pompeo disse que Cuba falhou no esclarecimento da acusação de escravidão e tráfico humano feita pela ONU, citando ameaças, baixos salários, e condições precárias às quais os profissionais são submetidos. Lembrando o Mês Nacional de Prevenção ao Tráfico Humano e Escravidão, Pompeo fez um apelo para que os países encerrem os acordos existentes com o programa cubano, que segundo Pompeo, é um facilitador para o abuso dos direitos humanos.
As we recognize National Slavery and Human Trafficking Prevention Month, we urge host countries to end contractual agreements with the Castro regime that facilitate the #humanrights abuses occurring in these programs.
— Secretary Pompeo (@SecPompeo) January 13, 2020