Em um tribunal no dia 2 dezembro, promotores da corte britânica de Birmingham disseram que uma menina de 12 anos foi estuprada repetidamente, forçada a realizar atos sexuais em um cemitério da igreja, e foi abusada por uma gangue de muçulmanos do Oriente Médio em Telford, Shropshire, no Reino Unido, informou o Daily Mirror.
Segundo o jornal britânico, a menina foi “passada como um pedaço de carne” pela gangue, que em seguida a venderam por sexo.
Em chocantes imagens em vídeo, a vítima disse que “perdeu a conta” do número de homens que a estupraram por anos. Ela foi forçada a realizar atos sexuais em um cemitério, estuprada acima de uma pizzaria em um colchão imundo e abusada quando tentou recusar as agressões.
Os crimes ocorreram em Telford, Shropshire e também nos arredores, e continuaram por alguns anos. A vítima agora é adulta.
Os cinco homens acusados dos terríveis abusos, Mohammed Ali Sultan, Amjad Hussain, Shafiq Younas, Nazam Akhtar e Mohammad Rizwan, negam ter feito algo de errado.
A jovem contou que os abusadores a buscavam “todos os dias, depois da escola” e ela era levada e “repassada” pelos entregadores de pizzas Tanveer Ahmed e Ali Sultan. A vítima disse que o período foi tão insuportável que muitas vezes pensou no suicídio.
O tribunal ouviu como a jovem vítima foi urinada por um dos cinco homens que estão atualmente em julgamento.
“Este caso envolve a exploração sexual de uma jovem, uma garota passada como um pedaço de carne para gratificação sexual de vários jovens, alguns dos quais estão no banco dos réus”, disse Michelle Heeley QC, da promotoria.
Tanveer Ahmed estava ausente dos processos, pois foi deportado para o Paquistão por “ofensas não relacionadas”.
Ali Sultan enfrenta quatro acusações de “agressão indecente” e uma acusação de estupro.
Shafiq Younas, de 35 anos, é acusado de estuprar oralmente a jovem no cemitério de Wellington.
Nazam Akhtar foi acusado de estupro.
Mohammad Rizwan é acusado de forçar a garota a realizar atos sexuais. Ele enfrenta duas acusações de “agressão indecente”.
A menina havia feito amizade com um homem chamado Tanveer Ahmed. Ahmed trabalhou fazendo entregas para a Perfect Pizza na cidade. O local era relevante, pois a vítima alegou que foi agredida acima de uma pizzaria.
Depois de “fazer amizade” com a jovem, Ahmed começou a forçá-la a fazer sexo com outros homens.
“Uma noite ele a levou para um apartamento acima de uma loja, ele a levou para uma sala onde havia três homens mais velhos e disse que ela tinha que fazer sexo com esses homens. Ela não queria fazer sexo, mas foi forçada, foi empurrada para um velho colchão sujo e estuprada”, disse a promotora Heeley.
“Infelizmente para ela, isso não aconteceu apenas uma vez, mas em muitas ocasiões, ela foi cuspida e estuprada – tudo orquestrado por Tanveer Ahmed. Ele próprio a forçou a fazer sexo oral com ele, e se ela recusasse, ele a chamaria de escória, daria um tapa nela e a deixaria presa em áreas aleatórias em Telford”, disse a promotora.
Ahmed continuou a “vendê-la” por sexo, inclusive passando seus contatos para os outros abusadores, de acordo com a promotoria.
Foi dessa forma que o primeiro réu, Mohammed Ali Sultan, 33, ex-Telford, entrou em contato com a menina. Ali Sultan a levou para conhecer outros homens, da mesma forma que Tanveer Ahmed; os homens telefonavam para ela e Ali Sultan e Tanveer Ahmed a faziam responder e faziam o que os homens queriam.
Segundo a promotoria, Ali Sultan a abusava verbalmente, chamando-a de idiota, e às vezes batia nela ou puxava seu cabelo. Em uma ocasião posterior, ele a estuprou, coagindo-a a encontrar-se repetidamente, ameaçando contar às pessoas da escola o que ela estava fazendo.
Após o estupro, Akhtar, de 35 anos, urinou na garota em um ato de humilhação.
Os homens negaram qualquer irregularidade e o julgamento continua.
Outro caso
Outra menina britânica, Sarah, foi mantida prisioneira por uma gangue islâmica por 12 anos e forçada a fazer 8 abortos. O caso foi assumido pela baronesa Caroline Cox, da Câmara dos Lordes.
A Baronesa descreveu o caso como o exemplo mais sério de abuso sexual que ainda existe no país.
Quando adolescente, Sarah foi sequestrada por uma gangue islâmica em um parque de estacionamento de um supermercado na Inglaterra e mantida prisioneira por 12 anos. Ela foi estuprada, espancada, forçada repetidamente ao casamento e sofreu 8 abortos forçados, enquanto a polícia britânica não fez nada.
A polícia britânica estava mais preocupada em não ser chamada de “racista” do que em proteger uma criança, algo que policiais prometem fazer em suas cerimônias de iniciação da carreira profissional.
A intenção da gangue islâmica era tornar Sarah completamente dependente deles. Ela foi mantida escondida em várias casas diferentes ao longo dos anos, e lhe foi recusado qualquer contato com o mundo exterior.
A história de Sarah pode ser lida neste link.