O jornalista independente sueco, Joakim Lamotte, conversou com uma mãe cuja filha de 11 anos foi estuprada por uma gangue.
A menina foi forçada a fazer sexo anal e oral. Os estupradores foram presos, mas libertados pouco depois. Várias vezes, ao caminhar para a escola, a filha reconheceu os estupradores que zombaram na cara dela.
A mãe foi informada que a investigação foi encerrada e que a situação da filha não será reparada.
Segundo a mãe, a vida de sua filha foi destruída, e agora, o único recurso encontrado é uma mudança para outra cidade. Ela criticou fortemente a maneira da polícia sueca lidar com o caso.
Decisões políticas
O jornalista sueco informou que ao mesmo tempo, o desenvolvimento político na Suécia é preocupante. Enquanto as crianças são estupradas e a polícia não resolve os casos, os políticos de Estocolmo não conseguem nem formar um governo. A situação é crítica.
Por causa dessa confusão, o novo orçamento não deve conter nenhuma nova proposta política, o que significa que a polícia não receberá novos recursos.
“É incompreensível. Eu pensei que os políticos trabalhariam para o melhor do povo. Agora eles só trabalham para o seu próprio bem”, escreveu Lamotte.
“Eles não se importam que os que sofrem com essa bagunça política sejam pessoas comuns. Enquanto eles próprios não estiverem expostos, não é importante assumir a responsabilidade pela Suécia. Quantas meninas devem ser estupradas na Suécia antes que os políticos ajam vigorosamente?”, conclui Lamotte.
Segundo um novo relatório anual sobre crimes, do Conselho Nacional Sueco de Prevenção ao Crime (Brå), o crime e a insegurança na Suécia alcançaram novos recordes. Em apenas 4 anos, o país viu o número de crimes sexuais triplicar.
Em 2018, cerca de 22.500 crimes sexuais foram relatados na Suécia, dos quais 7.960 foram classificados como estupro. No mesmo ano, a emissora sueca SVT informou que 58% dos estupradores condenados na Suécia nasceram fora da Europa.
Com informações, Voice of Europe.