Imagem: Marcos Oliveira | Agência Senado
O ditador venezuelano Nicolás Maduro prestou juramento para seu segundo mandato nesta quinta-feira (10), em cerimônia no Tribunal Supremo de Justiça do país. Isso porque a Assembleia Nacional, dominada pela oposição, não reconhece a legitimidade do novo período do chavista no poder, que deve durar até 2025.
Em seu discurso, Maduro afirmou que há uma tentativa internacional de “principiar um processo de desestabilização”. Ele também afirmou que o presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, é “um fascista”, contaminado pela direita venezuelana, que vem impulsando “a direita de toda região”.
A maioria dos países latino-americanos, incluindo o Brasil, além de Estados Unidos e nações da União Europeia, não enviaram nenhum representante para a posse. Nesta tarde, o Paraguai rompeu relações com a Venezuela.
Estiveram presentes os líderes da Bolívia, Evo Morales; da Nicarágua, Daniel Ortega; de Cuba, Miguel Díaz-Canel; e de El Salvador, Salvador Sánchez Cerén. Pelo Brasil, a deputada federal eleita e presidente do PT, Gleisi Hoffmann, compareceu à cerimônia.