O ditador venezuelano, Nicolás Maduro, disse que “seu país” receberá 300 toneladas de suprimentos da Rússia. Anteriormente, ele se recusou a permitir que produtos americanos de ajuda entrassem no país e negou que houvesse uma crise humanitária em seu país.
Reconhecimento de Guaidó por mais de 50 países
Maduro está em uma luta pelo poder político com o presidente interino Juan Guaidó. Este útimo, já é reconhecido por mais de 50 países, incluindo EUA e países europeus. Alguns países, como a China e a Rússia, ainda apoiam Maduro.
Disputa pelo poder prejudica ajuda humanitária
Maduro disse em um discurso na TV venezuelana, que os bens de ajuda russos chegam ao aeroporto de Caracas amanhã.
A Venezuela suspira sob uma crise econômica e humanitária causada pelo regime ditatorial de Maduro, e está lutando contra uma hiperinflação. Muitos venezuelanos estão se refugiando em países vizinhos. O presidente interino Guaidó, exigiu que produtos de ajuda humanitária fossem autorizados a entrar no país para ajudar a população, e estabeleceu um prazo para que o governo o realizasse.
Os EUA já enviaram muitos produtos de socorro para a fronteira com a Colômbia em cooperação com Guaidó. Porém, Maduro bloqueou, com a ajuda militar, uma ponte que liga a Venezuela à Colômbia, impossibilitando a entrada destes produtos. O ditador, teme que a ajuda dos americanos resulte em sua queda por completo. O exército venezuelano ainda apoia o ditador.
O presidente dos EUA, Donald Trump, disse ontem em um discurso em Miami, que os militares venezuelanos devem fazer uma escolha: anistiar ou perder tudo. Novamente, Trump declarou que os EUA não excluíram uma intervenção militar.
Maduro descreveu o discurso de Trump como “quase nazista”. Ele também enfatizou, que o chefe do exército ainda é ele e “não Donald Trump em Miami”.
Os norte-americanos pediram a Curaçao, localizada na costa da Venezuela, assistência logística na distribuição de artigos de socorro neste fim de semana. A Holanda também ofereceu ajuda humanitária, e trabalhará em conjunto com Curaçao para que isto aconteça.
Mais ajuda surgiu, através do bilionário Richard Branson, fundador da Virgin, e apoiador de Guaidó. Este está organizando um show na Colômbia, a fim de arrecadar dinheiro para lidar com a crise humanitária na Venezuela. Maduro recebeu a notícia como uma lenha incandescente e anunciou, através do ministro da Informação, Rodriguez, que a Venezuela está realizando um grande ‘contra concerto’ no seu lado da fronteira, no próximo sábado e domingo.