O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, chamou veículos da imprensa internacional, entre eles a agência de notícias AFP, de ‘assassinos de aluguel’ nesta segunda-feira (22), a menos de uma semana das eleições gerais do país, marcadas para o próximo domingo (28).
No poder há mais de uma década, quando sucedeu o ditador Hugo Chavez em 2012, Maduro busca alcançar mais 6 anos à frente da Venezuela.
“Eles tentaram nos invisibilizar mil vezes, agora a operação é dirigida por assassinos de aluguel, assassinos de aluguel e da mentira, a agência EFE da Espanha, a agência AFP, a agência AP, CNN e várias emissoras de televisão daqui. Mais uma vez, nós conhecemos a história, eu já vi esse filme”, disse Maduro em um comício em San Cristóbal, no estado de Táchira, a oeste do país.
De acordo com o ditador, os meios de comunicação internacionais o censuram e ‘manipulam’ informações sobre sua campanha eleitoral, à qual o acesso é limitado.
“Desse já estão gritando fraude”, disse Maduro. “Ninguém vai manchar o processo político. Se atravessarem o sinal vermelho, vão se arrepender por 200 anos, e será o último erro que vão cometer em suas vidas, será seu último erro político, haverá justiça contra os fascistas!”, pontuou.
Em outro comício na semana passada, como noticiou o Conexão Política, Maduro disse haverá ‘banho de sangue’ uma ‘guerra civil’ na Venezuela caso ele não vença as eleições. A repercutiu em todo o mundo e foi condenada por líderes mundiais.