O ex-presidentes petistas Lula da Silva e Dilma Rousseff assinaram uma carta divulgada neste domingo (12) que pede a libertação de Julian Assange, fundador do site WikiLeaks. O texto foi redigido pelo Grupo de Puebla, estrutura formada por lideranças de esquerda que deu nova roupagem ao famigerado Foro de São Paulo.
Conforme noticiado pelo Conexão Política, a Justiça do Reino Unido anulou na sexta (10) decisão que impedia a extradição de Assange, abrindo caminho para que ele seja julgado nos Estados Unidos por 18 acusações relacionadas à divulgação de grandes quantidades de registros militares confidenciais e informações diplomáticas.
Na carta subscrita por Lula, Dilma e demais lideranças esquerdistas, a decisão britânica é tratada como um erro judicial que “abre sérios precedentes na violação ao direito humano à liberdade de expressão e de informação”.
Também assinam o documento o ex-chanceler Celso Amorim, os ex-ministros Aloizio Mercadante e José Eduardo Cardozo, o ex-presidente do Paraguai Fernando Lugo e o ex-presidente da Colômbia Ernesto Samper.
“Hoje, no dia a dia dos direitos humanos, a liberdade de Assange é a liberdade de todos e de cada um. A prisão de Assange é o triunfo da opressão, do silêncio e do medo”, diz o manifesto.
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