Foi feita hoje (06) no Senado francês, uma primeira leitura do projeto de lei pela “luta contra a violência educacional ordinária”: “Podemos criar filhos sem os atingir ou humilhar”, essa era a mensagem central.
O texto foi publicado pelo ex-ministro socialista das famílias Laurence Rossignol, emendado pela comissão das Leis, e afirma que “a autoridade parental é exercida sem violência física ou psicológica”.
Segundo a Fondation pour l’Enfance, 85% dos pais franceses recorrem à chamada “violência educacional”. “Não podemos combater a violência na sociedade enquanto a toleramos na família”, disse Laurence Rossignol.
“Esta não é uma disposição criminal”, disse o presidente do Comitê de Legislação, Philippe Bas (LR). “Este é um lembrete de um princípio que todos os pais devem comprometer-se a respeitar”.
O projeto promete polêmicas, já que grande parte da população usa do método da “palmada” para educar e corrigir. Seria esse projeto papel do Estado? Até onde o Estado deveria intervir nos costumes familiares e na educação?