A Justiça da Argentina ordenou nesta quinta-feira (7) o fim do foro privilegiado e a prisão preventiva da ex-presidente e senadora Cristina Kirchner (2007-2015) sob acusação de traição à pátria por ter assinado um acordo que acobertou iranianos acusados pelo atentado contra um centro comunitário judaico que matou 85 pessoas em 1994. O caso será analisado pelo Senado, já que Cristina tem foro privilegiado por atualmente ser senadora.
Pelas mesmas razões apresentadas na ação contra a atual senadora, o juiz Bonadio ordenou a prisão de Carlos Zanini, ex-secretário de Kirchner, e do líder sindical Luis D’Elia, além de Jorge “Yussuf” Khalil, representante da comunidade muçulmana da Argentina. Todos foram detidos por suspeita de interferirem nas investigações sobre o atentado.
Cristina Kirchner nega ter cometido qualquer irregularidade.