O governo de Israel aceitou, com ressalvas, os termos gerais de um acordo de paz proposto pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, para cessar a guerra contra o Hamas na Faixa de Gaza.
A informação foi confirmada pelo assessor de Relações Exteriores israelense, Ophir Falk, que apontou a necessidade de ajustes no plano.
“Queremos muito libertar todos os reféns e, por isso, aceitamos”, disse Falk ao jornal britânico Sunday Times. Ele acrescentou, contudo, que muitos detalhes precisam ser ajustados e reafirmou que Israel exige a libertação dos reféns e a destruição do Hamas como organização terrorista.
Na sexta-feira (31), Biden apresentou uma proposta para um cessar-fogo duradouro na região. No sábado, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou que a guerra continuará até que o Hamas seja eliminado.
Falk também pontuou que não haverá cessar-fogo permanente até que todos os objetivos de Israel sejam atingidos.
O plano de Biden, que visa encerrar oito meses de conflito na Faixa de Gaza, está dividido em três fases: retirada das forças israelenses, cessar-fogo imediato, e libertação de reféns em troca de prisioneiros palestinos.
A proposta inclui ainda a libertação de todos os reféns restantes e a reconstrução de Gaza.
Em seu pronunciamento na sexta-feira, Biden afirmou que o Hamas não tem mais capacidade para realizar ataques como o de 7 de outubro. “É hora de esta guerra acabar”, disse Biden.