O gabinete encarregado da segurança nacional em Israel anunciou oficialmente um Estado de guerra, de acordo com informações da assessoria de imprensa do governo israelense no domingo (8). A justificativa para essa medida foi a guerra que, segundo o órgão, foi imposta a Israel em um ataque terrorista fatal originado na Faixa de Gaza.
Os ataques realizados pela organização terrorista Hamas contra Israel, incluindo o lançamento de 2.200 foguetes, sequestros de civis e a perda de vidas, incluindo mulheres, jovens e crianças, foram amplamente divulgados pela imprensa internacional. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu prometeu uma resposta poderosa em retaliação ao ataque dos palestinos.
A declaração de guerra foi efetuada com base no Artigo 40 da Lei Básica de Israel, de acordo com a assessoria de imprensa do governo. Israel não possui uma Constituição, mas suas 13 Leis Básicas desempenham um papel semelhante ao de uma Carta Magna no país.
O principal oficial das Forças de Defesa de Israel (IDF), responsável pelas operações nos territórios palestinos, afirmou que o Hamas “abriu as portas do inferno” após os ataques contra seu país.