O grupo dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) poderá receber dois novos membros: o Irã e a Argentina.
O Irã quer se tornar integrante do bloco de maiores economias emergentes do planeta. De acordo com o Ministério das Relações Exteriores do país, a eventual adesão “resultaria em valores agregados para ambos os lados”.
No mesmo sentido, a Argentina também manifestou desejo em fazer parte da aliança. Segundo a Rússia, a intenção foi compartilhada pelo presidente Alberto Fernández.
“Enquanto a Casa Branca pensava sobre o que mais poderia desligar, proibir ou estragar no mundo, a Argentina e o Irã se candidataram para entrar no BRICS”, declarou a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores russo, Maria Zakharova.
Há muito tempo, a Rússia vem pressionando para forjar laços mais estreitos com a Ásia, a América do Sul e o Oriente Médio, e intensificou esforços recentemente para resistir às sanções impostas contra ela por causa de sua invasão ao território ucraniano.
Nesta última segunda-feira (27), os EUA e outras nações do Ocidente prometeram apoio inabalável à Ucrânia, após 28 civis terem sido mortos em diversos ataques russos, incluindo um com mísseis contra um shopping lotado.
A Rússia nega ter como alvo civis no que chama de “operação militar especial” para desarmar a Ucrânia e protegê-la de fascistas. A Ucrânia e seus aliados dizem que a guerra é um ato de agressão sem provocação.