O Instituto Nacional de Estatística e Censos da Argentina (Indec) informou nesta quinta-feira (13) que a inflação mensal em maio foi de 4,2%, a menor taxa desde fevereiro de 2022.
A divulgação dos dados de inflação ocorre após o Senado da Argentina aprovar com mudanças a Lei de Bases, um projeto do presidente Javier Milei para reduzir o tamanho do Estado e desregulamentar a economia.
Em abril, a inflação havia sido de 8,8% em relação a março, marcando a primeira vez desde a posse de Milei, em 10 de dezembro, que o índice ficou em um dígito no patamar mensal.
Os dados de maio representaram a quinta desaceleração mensal consecutiva. No mês passado, a inflação acumulada em 12 meses foi de 276,4%, enquanto no ano foi de 71,9%.
No patamar mensal, as maiores variações em maio foram nos setores de comunicações (8,2%), devido aos reajustes nos serviços de telefonia e internet, e educação (7,6%), em razão dos aumentos nas mensalidades.
Anteriormente, a inflação mensal na Argentina foi de 11% em março, 13,2% em fevereiro, 20,6% em janeiro e 25,5% em dezembro de 2023, quando Milei promoveu uma forte desvalorização cambial logo após sua posse.
O presidente havia afirmado que nos meses seguintes o índice de preços ao consumidor desaceleraria, o que se confirmou.