Na Suécia, uma igreja de Malmö exibiu sua nova aquisição, um quadro artístico destinado a celebrar o ativismo LGBT, substituindo Adão e Eva no paraíso por casais gays em poses sugestivas, e a serpente como um ser transexual.
A controversa obra de arte não é nova. A fotógrafa e artista, Elisabeth Ohlson Wallin, a pintou em 2012 e tentou doá-la para a Catedral de Skara, pouco antes da igreja se preparar para realizar o primeiro “casamento” entre pessoas do mesmo sexo em seus mil anos de história.
A artista abertamente lésbica, que tem um histórico de misturar imagens religiosas com ativismo LGBT, disse na época que queria testar se a Igreja da Suécia era tão amigável aos ‘gays’ quanto alegava ser. A Catedral de Skara recusou educadamente o presente, dizendo que se tratava de ativismo político e não de fé.
Mas, mais de sete anos se passaram e agora Wallin conseguiu o que queria, mesmo que não seja em sua cidade natal. A Igreja de St. Paul em Malmö aceitou o quadro, chamado “Paraíso”, e o apresentou no domingo (1), o primeiro dia do advento.
Helena Myrstener, a pastora, disse no Twitter que “ história foi escrita”, enquanto publicava uma foto da pintura.
“No domingo, a história é escrita. A única obra de arte LGBT no altar da Suécia (Elisabeth Ohlsson Wallin), na igreja de St. Paul em Malmö…Estamos tão felizes ou orgulhosos!”, tuitou a pastora.
På söndag skrivs historia. Sveriges enda hbtq-altartavla (Elisabeth Ohlsson Wallin) tas emot i S:t Pauli kyrka i M-ö. Självklart hänger den i koret, bredvid den ”gamla” altartavlan. Vi är så glada o stolta! pic.twitter.com/W5TBkL8osa
— helena myrstener (@helenamyrstener) November 27, 2019
A “recriação do paraíso” de Wallin foi inspirada em uma das obras do mestre renascentista Lucas Cranach, O Ancião.
A mais “famosa” exposição de fotos de Wallin, a Ecce Homo, de 2012, apresentava uma imagem retratando o batismo de Jesus com um modelo representando Cristo com o órgão genital totalmente exposto.
A Igreja da Suécia se orgulha em abraçar uma extensa lista de agendas globalistas. Embora a igreja estatal do país escandinavo até 2000 é ainda a maior denominação no país. No entanto, de acordo com pesquisas, os suecos têm deixado a igreja em números recordes recentemente.
Alguns comentários nas mídias sociais mostraram que a nova “obra de arte” não ajudará muito em parar o êxodo.
“Hoje publiquei minha carta para sair da Igreja sueca. A política foi longe demais”, comentou um membro, anunciando o seu desligamento da Igreja.
A sueca Erika Vallius disse no Twitter: “Existem muitos líderes esclarecidos na Igreja sueca que são contra toda essa loucura. Infelizmente, a Igreja está politizada – com almas saqueadas e outras pessoas resolvidas resistindo – espalhando sua praga por dentro. A igreja deve ser a casa do Senhor. Não é uma arena…Que Deus nos perdoe”.
Finns en hel del upplysta präster inom Svenska Kyrkan som är emot allt detta vansinne. Tyvärr är Kyrkan politiserad, med avdankade sossar och annat löst folk som förvittrar och sprider sin pest inifrån. Kyrkan bör vara Herrens hus. Inte en arena för PK-pack. Må Gud förlåta oss.
— Erika (@ErikVallius) December 1, 2019