Como já noticiamos, o perfil de nove terroristas suicidas que executaram os atentados no Domingo de Páscoa em hotéis de luxo e três igrejas católicas do Sri Lanka era de gente de alto nível educacional, membros de famílias abastadas de classe média ou média alta e, consequentemente, com recursos financeiros próprios.
Pois bem… autoridades do Sri Lanka nesta semana identificaram dois filhos e uma nora de um milionário local como alguns dos jihadistas envolvidos na onda de atentados suicidas. Y.M. Ibrahim, o milionário local, está entre as 60 pessoas presas após o ataque.
Na quarta-feira, o Washington Post revelou que Ibrahim tentou se juntar à política sob a bandeira de um partido marxista. Completou o jornal:
“Pelo menos três dos homens-bomba que atacaram o Sri Lanka na Páscoa pertenciam à mesma família, disse a polícia. O patriarca é um dos mais bem sucedidos comerciantes de especiarias do país.
Dois de seus filhos realizaram ataques na madrugada de domingo, segundo a polícia. Naquela tarde, quando a polícia entrou na residência da família, sua nora detonou explosivos, matando a si mesma e a três policiais.”
Em março de 2016, a Associated Press (AP) informou que o ISIS (Estado Islâmico) estava procurando recrutar pessoas bem-educadas com habilidades sofisticadas no Paquistão, também localizadas no sul da Ásia.
Há uma conexão com o ISIS por meio de “ideologia e talvez financiamento”, afirmou Ruwan Wijewardene, vice-ministro da Defesa do Sri Lanka, ressaltando que a investigação está em andamento.
Relatos que conectam os jihadistas abastados aos atentados no Sri Lanka refutam a afirmação do ex-presidente dos EUA, Barack Obama, de que a falta de empregos e outras oportunidades econômicas estão alimentando o terrorismo islâmico.
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