De acordo com um novo estudo, há agora a mesma quantidade de muçulmanos praticantes entre os jovens de 18 a 29 anos quanto os católicos praticantes na França.
Em 2018, cerca de 32% dos franceses se identificaram como membros da Igreja Católica Apostólica Romana. No entanto, dessas pessoas, 19% afirmaram que não são praticantes, enquanto sete por cento disseram que participam da missa apenas uma vez por mês, segundo a revista francesa Le Point.
Em seu artigo, a Le Point cita pesquisas dos sociólogos Claude Dargent e Oliver Galland, que compararam os números atuais a 1981, quando 70% dos franceses identificaram-se como católicos, enquanto cerca de 17% praticavam regularmente.
Uma das tendências mais profundas vistas nos dados é a enorme diferença entre indivíduos de diferentes gerações em termos de prática religiosa ativa. Entre aqueles com idades entre 18 e 29 anos de idade, apenas três por cento dos católicos relataram ser praticantes ativos, em contraste com 16 por cento das pessoas com mais de 70 anos.
Como o catolicismo diminuiu na França, outras religiões entraram em seu lugar, com o Islã sendo o mais notável. Hoje, cerca de 14% dos cidadãos franceses se identificam como muçulmanos, e entre os 18 a 29 anos de idade, há tantos indivíduos que praticam o islã quanto os católicos praticantes.
Essa ascensão histórica do Islã em um país tradicionalmente católico romano foi abordada por Luc Ravel, o arcebispo de Estrasburgo, que ligou a tendência à demografia em rápida mutação da população francesa, afirmando que “os crentes muçulmanos sabem muito bem que sua taxa de natalidade é tal que que hoje eles chamam de a Grande Substituição, eles te dizem de uma forma muito calma e muito positiva que ‘um dia, tudo isso, será nosso'”.
A ideia de “substituição” da população apresentada como a “Grande Substituição” pelo escritor francês Renaud Camus, tem sido explorada como nada mais do que “uma teoria de conspiração boba” pelos globalistas e pela grande mídia.
Pelo menos 25% dos cidadãos franceses acreditam que as “elites” estão usando políticas de migração em massa como uma ferramenta para substituí-los, de acordo com uma pesquisa realizada pela Fundação Jean-Jaurès e pela Conspiracy Watch.
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