De acordo com a Academia Pontifícia de Ciências Sociais, a União Europeia (UE) é “um exemplo do que pode se tornar um Estado supranacional”.
A declaração foi dada na preparação de uma conferência contra o nacionalismo, informou o Breitbart.
Com um pensamento de viés globalista, o Vaticano insistiu em descrever o nacionalismo em termos exclusivamente negativos, abrindo sua “Nota Conceitual” para a conferência de 1 a 3 de maio dizendo que o mundo “enfrenta hoje uma crescente ameaça de revitalização nacionalista. A ideologia nacional exclusivista leva à rejeição mútua e conflitos duradouros”.
A Academia Pontifícia aparentemente decidiu antes de sua conferência que o nacionalismo será tratado como inimigo, em vez de olhar para ambos os lados da questão e as causas profundas do interesse crescente na soberania nacional. Preferiram usar os recursos de acusações de xenofobia e racismo.
“Alguns líderes políticos costumam brincar com o sentimento nacional de seu povo e construir uma imagem hostil do outro. Essa tendência muito comum continua a causar conflitos entre as nações”.
“Nós testemunhamos uma tendência preocupante de nações ou estados-nação se fecharem, insistindo em seus supostos interesses”, afirmam. “A globalização e as migrações inspiram o medo de que as nações possam perder sua identidade cultural e sua independência política”.
“No estágio atual de seu desenvolvimento, a humanidade dispõe de todos os meios técnicos possíveis para se organizar de maneira cooperativa e pacífica”, declara o texto em que sugere uma mudança em direção à governança supranacional.
“Desafios como a ecologia, particularmente a mudança climática, o tráfico de pessoas, a energia, a defesa, a regulação da economia globalizada não podem ser resolvidos apenas por estados nacionais concorrentes”, diz o documento.
“A União Europeia é um exemplo do que poderia se tornar um estado supranacional com soberania precisa e limitada em matéria de bem comum europeu”.
A conferência quer entender em detalhes “porque nos últimos anos houve uma reação contra o internacionalismo e um ressurgimento do nacionalismo”, afirma o texto.
Uma boa forma de começar seria uma análise realista do dano causado pela migração em massa, preocupações com o alcance político da UE e a tentativa de imposição do pensamento de grupos globalistas anticristãos pelas Nações Unidas, declarou Thomas D. Williams, professor de ética, licenciado em economia, filosofia e teologia.
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