O Federal Reserv (Fed, banco central dos Estados Unidos) aumentou a taxa de juros nesta quarta-feira (21). O intervalo passou de 2,25% a 2,5% para 3% a 3,25%. Trata-se do maior patamar desde 2008 em uma tentativa de controlar a inflação no país.
A alta já era esperada pelo mercado financeiro. Foi o quarto reajuste seguido nos juros. No acumulado de 12 meses até agosto, a inflação nos EUA atingiu 8,3%. A gasolina foi um dos itens que mais sofreu alterações no preço, acumulando alta de 25,6% em 12 meses.
De acordo com a nota oficial do Fed, a inflação no país está elevada e reflete o desequilíbrio de oferta e demanda relacionada à pandemia de covid-19 e à guerra entre Rússia e Ucrânia. Os preços mais altos de alimentos e energia pressionam o índice de preços, diz o texto.
A autoridade monetária garantiu que continuará reduzindo suas participações em títulos do Tesouro e dívida de agências e títulos lastreados em hipotecas. “O comitê está fortemente comprometido em devolver a inflação à sua meta de 2%”, prometeu.