Nesta última terça-feira (19), os Estados Unidos incluíram a Rússia em uma listas de países envolvidos em “políticas ou padrões” de tráfico humano, trabalhos forçados ou cujas forças de segurança ou grupos armados apoiados pelo governo recrutam ou usam soldados menores de idade.
O Departamento de Estado adicionou o país em seu relatório anual sobre tráfico humano, que pela primeira vez apresentou, após exigência do Congresso do país em 2019, uma seção sobre “tráfico de pessoas patrocinado pelo Estado”.
Moscou aparece várias vezes no relatório por conta de sua invasão à Ucrânia, iniciada em 24 de fevereiro, e pelo que o documento classifica como a vulnerabilidade ao tráfico humano de milhões de refugiados ucranianos que deixaram o país.
A embaixada russa em Washington optou por não responder imediatamente a um pedido por comentários sobre as acusações mencionadas no relatório.
Além da Rússia, a nova seção cita Afeganistão, Mianmar, Cuba, Irã, Coreia do Norte e outros cinco países com uma “política ou padrão documentados de tráfico humano”, trabalhos forçados em setores filiados ao governo, escravidão sexual em campos do governo ou que empregam ou recrutam crianças como soldados.
O dossiê também contém uma relação separada de 12 países que empregam ou recrutam crianças como soldados, incluindo a Rússia e outros na nova lista de patrocinadores estatais dessas atividades.