Os Estados Unidos congelaram os bens americanos da ditadura venezuelana de Nicolás Maduro devido à continua usurpação de poder. O presidente americano Donald Trump determinou o congelamento por meio de um decreto e as sanções começam imediatamente.
Trump também acusou o governo ditatorial de “violações dos direitos humanos, prisões arbitrárias e a prisão de cidadãos venezuelanos, o cerceamento da liberdade de imprensa e o contínuo enfraquecimento do presidente interino Juan Guaidó e da Assembleia Nacional democraticamente eleita da Venezuela”.
De agora em diante, com algumas exceções, é proibido aos americanos negociar com o governo ditatorial venezuelano. Isso é problemático, uma vez que praticamente todos os ganhos de exportação são gerados pela estatal petroleira venezuelana. Em 2018, o país exportou diariamente 500 mil barris de petróleo bruto para os EUA.
A medida anunciada por Trump é a sanção mais abrangente que o governo americano impôs à Venezuela. Anteriormente, vários funcionários do governo, incluindo o filho de Maduro e a indústria petrolífera venezuelana, já haviam sido alvo de sanções.
No início deste ano, o ditador Maduro se empossou para um segundo mandato, depois de ter “vencido” as eleições que os EUA classificaram como “não-livres e injustas”. No entanto, pouco tempo depois, Juan Guaidó, líder da oposição e presidente do parlamento, declarou-se o presidente interino da Venezuela. Ele é reconhecido como presidente e líder da Venezuela por um grande número de países, incluindo os EUA e o Brasil.
Há vários anos, o regime socialista ditatorial na Venezuela vem causando uma grave crise econômica. Há falta de comida e remédios e a energia cai regularmente. Um grande número de venezuelanos já fugiu para os países vizinhos, inclusive para o Brasil.
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