Dilma Rousseff está de volta à vida pública sete anos depois de sofrer um impeachment que a tirou da Presidência do Brasil. Agora, ela retorna em grande estilo e com um salário vultoso de mais de R$ 2,6 milhões por ano.
A ex-presidente da República teve nesta terça (28) seu primeiro dia de trabalho à frente do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB, na sigla em inglês), cargo para o qual foi indicada pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva, do PT.
A instituição é conhecida como Banco do BRICS e foi criada em 2014 pelos países que integram o bloco econômico de nações emergentes, quais sejam, Brasília, Rússia, Índia, China e África do Sul.
A nova presidente do órgão foi recebida por uma grande comitiva em Xangai, onde fica localizada a sede do NDB. Seu gabinete terá uma vista privilegiada para a maior metrópole chinesa.
Mesmo com o cancelamento da viagem de Lula ao país comunista, a expectativa é de que haja uma cerimônia de posse para Dilma nesta quarta-feira (29), com a presença de diversas autoridades do BRICS.
A petista substituirá o diplomata e economista Marcos Troyjo, ex-presidente da instituição, que deixou o posto este ano. Ele havia sido indicado em 2020 pela equipe do então ministro da Economia, Paulo Guedes.