O Departamento de Defesa americano confirmou na quinta-feira (25) um ataque no leste da Síria por forças norte-americanas contra a infraestrutura usada por milícias apoiadas pelo Irã. O ataque seguiu instruções do presidente Joe Biden.
Conforme relatado em um comunicado pelo porta-voz do Pentágono, John Kirby, a ação foi autorizada em resposta aos “recentes ataques contra os EUA e pessoal da coalizão no Iraque”.
O bombardeio destruiu “várias instalações localizadas em um posto de controle de fronteira usado por vários grupos de milícia apoiados pelo Irã”, incluindo Kataeb Hezbollah e Kait’ib Sayyid al-Shuhada (KSS), também conhecido como Batalhão de Mártires de Sayyid.
Segundo a CNN, acredita-se que essas instalações seriam usadas como parte de uma operação de contrabando de armas.
Kirby também acrescentou que esta resposta militar foi lançada em conjunto com medidas diplomáticas, incluindo consultas com os parceiros da coalizão. Esta ação também teve como objetivo “desacelerar a situação geral tanto no leste da Síria quanto no Iraque”, disse o porta-voz do Pentágono.
“A operação envia uma mensagem inequívoca”, enfatizou o Pentágono. “Biden agirá para proteger o pessoal dos EUA e da Coalizão”.
Este é o primeiro ataque militar estrangeiro autorizado por Biden, o que também reverte a política de Trump em questões internacionais, que alcançou acordos decisivos e históricos pela estabilidade e paz no Oriente Médio; referindo-se aos acordos abraâmicos: declarações conjunta de Israel, Emirados Árabes Unidos e Estados Unidos e, em seguida, com Bahrein e Sudão.
Além disso, Trump foi o primeiro presidente dos Estados Unidos que durante seu mandato não iniciou uma guerra. Por esse motivo, inclusive, o ex-mandatário foi indicado para o Prêmio Nobel da Paz. A indicação foi feita pelo deputado estoniano ao Parlamento Europeu, Jaak Madison.
O republicano também foi nomeado para o Prêmio Nobel da Paz no ano passado pelo membro do Parlamento norueguês, Christian Tybring-Gjedde. “Por seu mérito, acredito que ele fez mais para criar a paz entre as nações do que a maioria dos indicados ao Prêmio da Paz”, disse Tybring-Gjedde à Fox no ano passado.