A representante republicana de Nova York, Claudia Tenney, indicou o ex-presidente Donald Trump para o Prêmio Nobel da Paz, sustentando que o direitista teve um papel fundamental nos Acordos de Abraão. A indicação ocorre poucos dias após a morte de três soldados americanos em ataques de grupos apoiados pelo Irã.
Em declaração à imprensa, Tenney afirmou que Trump abriu caminho para os primeiros acordos de paz no Oriente Médio em quase três décadas. Ela criticou a visão convencional que sugeria ser impossível alcançar novos acordos na região sem uma resolução prévia do conflito israelense-palestino, argumentando que o presidente Trump desmistificou as barreiras apresentadas até então.
Ao mencionar o Nobel da Paz, disse que a iniciativa já reconheceu acordos anteriores no Oriente Médio, como o entre Israel e Egito em 1978 e os Acordos de Oslo em 1994. No entanto, Tenney alega que Trump não recebeu o devido reconhecimento por sua contribuição nas negociações, especialmente de se tratar de quatro vizinhos árabes que atuam contra o território israelense.
Esta não é a primeira vez que Trump foi indicado para o Prêmio Nobel da Paz. Em 2020, Christian Tybring-Gjedde, membro do Parlamento norueguês, foi pioneiro e elogiou os esforços do direitista para resolver os conflitos globais. Laura Huhtasaari, membro do Parlamento Europeu, também o indicou em 2021 pelo papel na construção da paz e estabilidade. Além disso, um grupo de legisladores australianos fez a terceira indicação em setembro de 2020, argumentando que Trump atuou para conter guerras prolongadas e reduzir o envolvimento militar dos EUA.