As autoridades em Cuba emitiram um comunicado em rede nacional, alertando sobre um iminente aumento nos cortes de energia elétrica no país. O governo diz que isso se deve à escassez de combustível na ilha, que já enfrenta sérias carências de alimentos e medicamentos.
Os cortes programados podem iniciar a partir de outubro. Governos locais em Cuba já começaram a implementar medidas para reduzir o consumo de energia em empresas estatais e outras instituições, incluindo o adiamento de eventos esportivos e aulas universitárias.
O ministro da Energia, Vicente Levy, e o ministro da Economia, Alejandro Gil, afirmaram durante o programa “Mesa Redonda”, transmitido na noite de quarta-feira (27), que o país não terá acesso ao mesmo nível de combustível que teve nos meses anteriores. Ambas as autoridades sugeriram que os cubanos “devem se preparar” para enfrentar cortes de energia elétrica que podem durar de oito a dez horas por dia, exceto na região de Havana, a capital, onde os cortes de energia foram menos frequentes até agora.
A grave situação na ditadura cubana é resultado de uma crise econômica que inclui escassez de alimentos, medicamentos e combustível. O governo alega que as sanções dos Estados Unidos desempenharam um papel significativo ao privar o país da moeda estrangeira necessária para importar a maioria de seus suprimentos.
Embora as autoridades ministeriais digam que estão fazendo esforços diários para garantir o fornecimento mínimo de combustível para manter o funcionamento do país, a situação continua se deteriorando, indo de mal a pior, sem uma explicação clara por parte do regime.