A estatal cubana monopolista em açúcar, Azcuba, conseguiu cumpriu com seus compromissos de exportação para esta temporada, mas a produção está em grande baixa, 13% abaixo do planejado, disse a agência de notícias oficial Prensa Latina neste final de semana, citando um porta-voz da companhia, Liobel Perez.
Perez afirmou à agência de notícias que o desempenho neste ano ficou 31% acima da produção do ano passado, de cerca de 1 milhão de toneladas.
Isso colocaria a produção da colheita deste ano em 1,3 milhão de toneladas, um dos menores níveis desde o início dos anos 1900, segundo o Reuters.
Cuba, que já teve o açúcar como um sinônimo, produziu 1,9 milhão de toneladas de açúcar bruto na safra 2016-2017, segundo a Organização Internacional de Açúcar. Mas uma prolongada seca, o furacão Irma em setembro de 2017 e chuvas fora de época devastaram a colheita seguinte.
Cuba tem enfrentado uma grave crise de liquidez devido ao colapso de sua aliada estratégica Venezuela, além de novas sanções dos EUA e das ineficiências de sua economia de estilo soviético. O país cortou drasticamente suas importações, o que criou novos problemas para sua já descapitalizada indústria.
Cuba consome entre 600 mil e 700 mil toneladas de açúcar por ano e tem um acordo para vender à China 400 mil toneladas anuais. O restante da produção é vendido no mercado.
No ano passado, Cuba precisou importar algum açúcar, o que provavelmente também acontecerá neste ano.
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