Na manhã desta terça-feira (19), o Congresso argentino aprovou e transformou em lei o projeto de reforma da Previdência, que tem como objetivo reduzir o déficit fiscal, enviado pelo governo do presidente Mauricio Macri.
O projeto que já havia passado no Senado argentino, foi aprovado pela Câmara com 128 votos a favor (de um total de 257), 116 contra e duas abstenções.
A reforma da Previdência era um dos principais objetivos da governo Macri para 2017, junto com as reformas trabalhista e tributária, ainda em discussão no Parlamento.
Durante todo o debate, os congressistas da base aliada ao governo defenderam a reforma e a consideraram essencial para tornar o sistema previdenciário argentino sustentável.
“Vamos proteger os aposentados, a fórmula de cálculo (das aposentadorias e pensões) gera enorme incerteza”, disse o deputado Eduardo Amadeo, aliado do presidente Mauricio Macri.
A nova lei modifica justamente a metodologia de cálculo, passando a indexar as aposentadorias à inflação e salários e não mais à arrecadação da Anses (o INSS local). O governo garantiu que as aposentadorias não perderão poder aquisitivo em relação à inflação.