O Partido Comunista Chinês (PCCh) divulgou um balanço na segunda (16) que aponta que o país reduziu sua população pela primeira vez desde 1961. A nação mais populosa do mundo tem agora cerca de 1.411.750.000 pessoas, segundo informações do governo da China.
O número representa um déficit de 850 mil homens e mulheres em relação ao ano anterior. O regime chinês também contabilizou a maior taxa de mortes desde 1974, com 10,4 milhões de óbitos em 2022.
Não havia um encolhimento populacional no país asiático há 61 anos. Na ocasião, o fato aconteceu após três anos de fome causada pela desastrosa política industrial do então ditador Mao Tsé-tung, potencializada por inundações e secas.
A taxa de natalidade também foi afetada e registrou sua terceira queda seguida: foram 9,6 milhões de pessoas nascidas no último ano. Com isso, a taxa de crescimento natural (que exclui imigrantes) foi de -0,6 por 1.000 chineses.
Apesar da redução populacional, o Partido Comunista avalia que “resultados positivos foram alcançados com a coordenação efetiva para a prevenção e controle da covid-19 e o desenvolvimento econômico e social em 2022”.
O Produto Interno Bruto (PIB) da China teve alta de 3% no ano passado, abaixo da meta de 5,5% projetada por Xi Jinping, sendo o pior resultado econômico desde 1976, apenas superando 2020, quando a pandemia culminou em um tímido crescimento de 2,2%, o que é baixo para os padrões chineses.
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