O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou nesta terça-feira (10) que a expressão de preocupação do Grupo dos Sete (G7) sobre o processo de seleção do novo presidente-executivo de Hong Kong foi uma “interferência” nos assuntos internos do país comunista.
De acordo com o porta-voz Zhao Lijian, alguns regimes optaram por “desconsiderar as melhorias na democracia de Hong King”.
Na segunda (9), o grupo das 7 mais relevantes economias do planeta (França, Alemanha, Canadá, Itália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos) afirmou que a escolha do novo líder em Hong Kong é fonte de preocupações mais amplas sobre as liberdades fundamentais.
“Certos países e instituições ocidentais conspiraram para difamar maliciosamente a eleição do chefe executivo em Hong Kong, uma interferência irresponsável nos assuntos internos da China, à qual a China se opõe resolutamente e condena fortemente”, disse o porta-voz.
Zhao também criticou as nações que “usam o tom de um professor de democracia para dar palestras sobre as eleições democráticas na Hong Kong da China”, acrescentando que “os países e as instituições relevantes devem respeitar a soberania chinesa”.