Ao que tudo indica, a sigla BRICS deixará de fazer sentido no decorrer dos próximos meses. Isso porque o termo diz respeito diretamente aos países que integram o bloco econômico: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul (South Africa).
Depois de Irã e Argentina manifestarem interesse pelo ingresso no grupo, mais três países desejam fazer parte da aliança: Arábia Saudita, Egito e Turquia.
A informação foi confirmada pela presidente do fórum internacional do grupo, a indiana Purnima Anand. Segundo ela, as novas adesões precisam ser debatidas, mas têm chance de serem concretizadas no primeiro semestre de 2023, na próxima reunião da cúpula.
“Todos esses países demonstraram interesse em ingressar [no BRICS] e estão se preparando para se candidatar. Acredito que seja um bom passo, porque a expansão é sempre vista com bons olhos”, disse Purnima, em entrevista ao jornal russo Izvestia.
“Isso definitivamente reforçará a influência global do BRICS”, acrescentou a diplomata, em uma posição favorável aos pedidos de árabes, egípcios e turcos.
Mais do que mostrar-se a favor da movimentação, ela disse que a articulação precisa ocorrer o quanto antes, uma vez que, na avaliação dela, os três postulantes “já estão engajados no processo” e “todos os representantes dos membros do núcleo estão interessados na expansão” do BRICS.