O Banco Central da República Argentina (BCRA) anunciou nesta última quinta-feira (15) que a taxa de juros no país será mantida no mesmo patamar de 75% ao ano.
Em nota, a autoridade monetária avalia que a manutenção do índice de referência contribuirá para consolidar a estabilidade financeira e cambial e reforçar a tendência de abrandamento gradual da inflação no médio prazo.
O BCRA disse que continuará atento à evolução do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês), que marcou desaceleração em novembro, tanto no nível geral, 4,9%, quanto no núcleo da inflação, 4,8%.
O BC argentino justificou que “ratifica sua política de normalização das taxas de juros” com a meta de alcançar gradualmente uma taxa de juros real positiva que seja uma proteção eficaz para a poupança em pesos, além de um importante instrumento para a política anti-inflacionária.
Sob o governo de Alberto Fernández e Cristina Kirchner, a Argentina registrou em novembro um crescimento de 4,9% na taxa de inflação, em uma alta que já chega a 92,4% na comparação anual.
De janeiro a novembro de 2022, a inflação ao trabalhador argentino acumulada é de 85,3%, de acordo com informações do Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec), um órgão oficial do governo equivalente ao IBGE.
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