Um pastor e cinco fiéis de uma igreja protestante no norte de Burkina Faso foram assassinados durante um ataque à igreja no domingo (28), informaram as autoridades. O país vivencia um aumento da violência islâmica.
Em dezembro do ano passado, o governo declarou estado de emergência em diversas províncias fronteiriças ao Mali, devido a ataques islâmicos, inclusive em Soum, região onde o ataque de domingo ocorreu.
O porta-voz Remy Fulgance Dandjinou disse nesta segunda-feira que o último ataque foi o primeiro a mirar uma igreja no país de maioria muçulmana, onde grupos religiosos têm historicamente convivido em paz, informou o Reuters.
“Grupos armados… têm todo o interesse em perturbar ou ir contra o bom entendimento entre as religiões. Temos observado essa estratégia em outros países da região e do mundo”, disse Rinaldo Depagne, diretor de projetos da África Ocidental no Grupo Internacional de Crise.
Cerca de 55 a 60 por cento da população de Burkina Faso é muçulmana, 20 a 25 por cento são cristãos e os demais seguem crenças tribais, de acordo com o Departamento de Estados norte-americano.
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