Neste domingo, 10, em Portugal, o partido Chega poderá triplicar seu número de deputados, chegando a 32 do total de 230, na eleição ao Parlamento.
Em tese, as pesquisas mostram um cenário incerto, com uma vitória apertada para o Partido Socialista (PS), de esquerda, ou o Partido Social Democrata (PSD), de centro-direita, duas siglas que se alternam no poder.
No entanto, uma força surpreendente tem sido sinalizada com o crescimento da direita no pleito. Em menos de três anos, o Chega se estabeleceu como a terceira maior força no Parlamento: saindo da eleição solitária, em outubro de 2019, de André Ventura, aos 12 deputados eleitos em janeiro de 2022.
Agora, a direita entra nas eleições como um dos protagonistas. Ao menos eleições antecipadas interromperam os ciclos políticos e deram ampla abertura para o Chega, que saiu mais forte em todos os últimos pleitos.
Com ajuda de aliados como o ex-presidente Jair Bolsonaro (Brasil) e Marine Le Pen (França), Ventura, que é presidente da legenda, ganhou notoriedade como ‘voz da direita’ portuguesa, tornando-se também uma liderança em toda a Europa.