Cinco anarquistas da esquerda foram presos por planejarem um ataque a um hotel que serve como um “quartel temporário” para as forças de segurança, durante a cúpula do G7 em Biarritz, na França.
No início desta semana, quatro homens e uma mulher de 24 a 46 anos – todos conhecidos do movimento anarquista da esquerda – foram presos e levados sob custódia policial, depois que os serviços de inteligência da França descobriram que estavam discutindo um possível ataque à localização do hotel policial.
Nesta última terça-feira (20), apenas um dos detidos ainda estava sob custódia policial. Os outros quatro haviam sido libertados.
Plano
As particularidades sobre o plano do ataque ainda são ambíguas. No entanto, os cinco foram acusados de “conspiração criminosa para cometer ofensa e destruir propriedade”.
De acordo com as investigações, é possível que os anarquistas de esquerda planejassem incendiar o hotel das forças de segurança do G7. Uma fonte próxima ao caso alegou que um dos indivíduos que foi preso tem um histórico de cometer violência em manifestações, informou a France24.
Força de Segurança
O ministro do Interior da França, Christophe Castaner, disse que cerca de 13.200 policiais e guardas militares foram enviados para Biarritz para fins de segurança.
“Estamos atentos, particularmente, às ameaças espalhadas pelas redes sociais à segurança do G7. O objetivo é ter segurança máxima com um mínimo de interrupção. Nós não vamos tolerar qualquer agitação. Se isso acontecer, nós responderemos ”, disse Castaner, se referindo às prisões.
Protestos
Vários grupos esquerdistas anunciaram que estarão realizando manifestações de protesto durante a cúpula do G7.
Os protestos de ontem e hoje na França demonstram o quão potencialmente explosivo o encontro do G7 está sendo e nada está sob controle no país. A polícia está tendo dificuldade em conter os manifestantes na cidade francesa de Biarritz, onde os líderes estão reunidos.
A polícia usou bombas de gás lacrimogênio e jatos de água para conter as dezenas de manifestantes. Várias prisões foram efetuadas.
Em outras cidades como a capital Paris, Montpellier, Hendaye, Ancenis e Bayonne, também ocorreram manifestações com confrontos violentos. Em Bayonne, houve até explosão de granada na rua para afastar manifestantes.