O ministro do Interior da Alemanha anunciou que o governo endurecerá com os sírios com status de asilo, que estão indo e vindo da Alemanha para Síria durante as férias.
Horst Seehofer, ministro do Interior da Alemanha e líder do partido de centro-direita União Social Cristã da Baviera (CSU), disse que o governo irá revogar o status de refugiado de sírios que visitam regularmente seu país de origem nas férias.
De acordo com o jornal Kronen Zeitung, o ministro afirmou que não faz sentido as pessoas viajarem regularmente de volta ao mesmo país em que insistem que estão sendo perseguidas.
Seehofer também informou que o Ministério do Interior tem rastreado os sírios que vivem na Alemanha com status de refugiado e que viajam de volta para suas terras natais com frequência.
“Nós temos que privá-los do status de refugiado”, disse o ministro Seehofer.
Seehofer também acrescentou que o governo alemão estava de olho na situação na Síria, dizendo: “Se a situação permitir, nós faremos repatriações”.
Descobrir que os chamados “refugiados” e requerentes de asilo estão indo passar as férias nos países onde os mesmos alegam terem fugido da morte e onde são perseguidos, não é particularmente algo novo.
Em janeiro de 2017, foi revelado na Suíça que os “requerentes de asilo” da Eritreia estavam usando ajudas de custo do governo suíço destinado à saúde, para passarem as férias no mesmo país em que esses refugiados correriam risco de vida se fossem enviados de volta.
Também em 2017, o Escritório Federal Alemão para Migração e Refugiados (BAMF) informou que era de seu conhecimento que “refugiados” estavam viajando de férias para seus países de origem, apesar de alegarem serem perseguidos em tais lugares.
Funcionários da BAMF lamentaram por não haver leis que impeçam os imigrantes de cometer tal absurdo.
Fonte: Voice of Europe, Kronen Zeitung e Basler Zeitung.
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