Por Portas Abertas
A vida de uma cristã ex-muçulmana não é fácil e muitas vezes se torna insuportável viver debaixo do mesmo teto da família, uma vez que a perseguição por causa de sua nova fé pode vir de dentro de sua própria casa. Galia* é uma ex-muçulmana de 17 anos que vive o dilema de seguir a Jesus no Quirguistão.
Há dois anos, ela teve um encontro com Cristo enquanto morava com o irmão mais velho e a cunhada. Apesar da pressão que enfrentou, a adolescente não negou a fé em Jesus e continuou a frequentar uma igreja.
Como consequência de sua teimosia, o irmão a espancou. Mas, mesmo com hematomas, ela não parou de se reunir com irmãos na fé. Logo, Galia conseguiu mudar de cidade, encontrou um emprego e alugou um apartamento.
Mas a perseguição não cessou. Os donos do café onde ela trabalhava, impediam que a jovem fosse à igreja aos domingos. Mas ela insistia que tinha direito de tirar horas de folga e assim conseguia se reunir com outros irmãos e irmãs em Cristo.
Com a chegada da covid-19 no Quirguistão, os comércios precisaram suspender o funcionamento e Galia precisou voltar para a casa de seu irmão e cunhada.
A Portas Abertas ainda não teve notícias de Galia e como está sua vida após o retorno à casa do irmão, mas convida os cristãos no Brasil a orar pelo fortalecimento dela neste momento de incertezas.
Clame para que o Senhor encha a cristã de coragem para manter a fé em Jesus. Peça ao Pai que envolva o coração dela com a certeza do amor de dEle e que ela confie plenamente na boa, agradável e perfeita vontade dEle.
Interceda para que o irmão e a cunhada de Galia possam ver Jesus em seu testemunho de vida e também se tornem seguidores de Cristo.
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A história de Hamida
Assim como Galia, Hamida* é outra cristã ex-muçulmana que foi espancada e expulsa de sua casa e comunidade por ter conhecido e entregue sua vida a Jesus. Ao descobrir sua nova fé, seu marido a espancou violentamente e a expulsou de casa, separando-a dos filhos pequenos.
A Portas Abertas auxiliou essa cristã e ela foi enviada para reabilitação emocional e espiritual em um retiro seguro, que seus parentes muçulmanos não a encontrassem.
Um dia, Hamida recebeu um telefonema da polícia, convocando-a à delegacia para resolver problemas com seus documentos. Mas era mentira, e seus parentes subornaram um policial para pegar Hamida. Então, ela foi forçada a voltar para casa.
Um dos pastores que a acompanhava, apoiado pela Portas Abertas, contratou um advogado para ela, que se encontrou várias vezes com o marido de Hamida, Amrid, e seus parentes. Eles foram obrigados a parar com as agressões, e obrigados a deixá-la praticar sua fé.
Ela decidiu ficar em casa com o marido e os filhos depois que as agressões cessaram.
Ore por Hamida, para que sua fé seja forte e que sua recuperação emocional e física sejam completas. Ore pela salvação de seus filhos e marido.
*Nomes alterados por motivo de segurança
Para saber mais sobre cristãos perseguidos, acesse www.portasabertas.org.br