Nesta última quinta-feira, o Supremo Tribunal sul-coreano decidiu que o país deve suspender a lei de 1953, de proibição do aborto, o mais tardar, até 2020.
Sete dos nove juízes decidiram que a proibição do aborto “viola” a constituição. Eram necessários pelo menos seis votos.
A representação do povo sul-coreano tem até 31 de dezembro de 2020 para desfazer esta proibição, informou a agência de notícias sul-coreana Yonhap.
As mulheres que eram submetidas a um aborto, corriam o risco de uma pena de prisão de no máximo um ano.
A Coreia do Sul é um dos últimos países industrializados onde o aborto é punível, exceto em casos de estupro, incesto ou perigo para a saúde da mulher.