O ex-CEO da Scania, uma grande empresa de caminhões sueca, alertou que o país poderia estar caminhando para uma guerra civil devido à imigração em massa descontrolada de culturas estrangeiras, informou o Fria Tider.
Aumento da violência
Durante uma entrevista à Swebbtv, Leif Östling, ex-CEO da Scania e presidente interino do conselho do parque científico Södertälje, disse que a chegada em massa de migrantes de culturas estrangeiras que não se integraram à sociedade sueca criou uma situação potencialmente violenta.
As agressões sexuais, violência de gangues, explosões, crime organizado e desemprego estão em níveis nunca antes vistos na Suécia. Esses problemas aumentaram após a recepção em massa de imigrantes do Oriente Médio e do norte da África.
“Nós recebemos muitas pessoas de fora, fizemos isso. O que devemos lembrar é que recebemos pessoas do Oriente Médio e da África e elas vivem em uma sociedade que deixamos há cerca de 100 anos. É o sentimento e a percepção deles de como é uma sociedade”, disse Östling.
Dados
Um novo relatório anual sobre crimes, do Conselho Nacional Sueco de Prevenção ao Crime (Brå), revelou que o crime e a insegurança na Suécia alcançaram novos recordes. Em apenas 4 anos, o país viu o número de crimes sexuais triplicar.
Em 2018, cerca de 22.500 crimes sexuais foram relatados na Suécia, dos quais 7.960 foram classificados como estupro. No mesmo ano, a emissora sueca SVT informou que 58% dos estupradores condenados na Suécia nasceram fora da Europa.
O novo relatório também revelou que todos os tipos de crimes estão aumentando em todo o país, com 26,4% da população relatando que foram expostos a um crime em 2018.
Números de outra nova pesquisa na Suécia revelaram que mais do que 1 em cada 5 mulheres (23%) tem medo de deixar suas casas à noite, por medo de serem ameaçadas ou agredidas.
Segundo a polícia sueca, o número de ataques envolvendo explosivos e bombas entre janeiro e julho de 2019 aumentou 45%, em comparação com o mesmo período de 2018.
Estatísticas policiais recém-divulgadas revelaram que a Suécia sofreu um total de 83 ataques explosivos entre janeiro e julho de 2018, um número que subiu para 120 este ano, informou o canal sueco STV Nyheter.
Intervenção militar
Na entrevista, o ex-CEO da Scania também sugeriu que os militares, em algum momento, possam ser obrigados a reprimir a agitação civil nos enclaves de migrantes.
Östling mencionou sua experiência com a integração de migrantes no local de trabalho, durante seu tempo como CEO da Scania, onde cerca de 90 dos 100 imigrantes somalis que foram contratados largaram o trabalho ou foram demitidos porque não conseguiram cumprir suas obrigações ou cooperar com colegas de trabalho.
Para Östling, para que os migrantes se integrem adequadamente e comecem a lidar com a sociedade sueca, é necessária uma “transferência de conhecimento” monumental, e isso é algo que pode levar uma geração para ser alcançado.
Embora Östling espere que as questões profundas da Suécia possam ser resolvidas em uma década, ele acredita que, se não for, a guerra civil poderá ser o resultado final.
Fontes: Fria Tider, Voice of Europe, STV Nyheter e SCB.