O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), autorizou na terça-feira (28) que sua equipe econômica dê início aos estudos para a privatização da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) e da Emae (Empresa Metropolitana de Águas e Energia).
Com isso, as análises técnicas terão início agora no mês de março e terão como objetivo avaliar a possibilidade de desestatização das companhias paulistas, atualmente administradas majoritariamente pelo Palácio dos Bandeirantes.
Em janeiro, Tarcísio havia dito que sua ideia é concluir a privatização da Sabesp até o ano que vem. Como exemplo, ele citou o modelo feito com a Eletrobras, privatizada em 2022 pelo governo de Jair Bolsonaro (PL) em uma oferta de ações que diluiu o controle da estatal em Bolsa.
O governador admite, no entanto, que poderá recuar do processo caso seja constatado que a tarifa de energia corre o risco de ficar mais cara. “Se ver que a tarifa vai explodir, sem a segurança que não vai baixar e a eficiência que imaginamos, podemos dar um passo atrás”, disse ele em entrevista coletiva.
A Sabesp atende mais de 27 milhões de pessoas em 375 cidades paulistas. O Executivo estadual possui 50,3% do capital social, e o restante dos papeis são negociados na Bolsa de São Paulo e na Bolsa de Nova York, nos Estados Unidos. Já a Emae tem atuação no setor de geração de energia hidrelétrica e também é administrada pelo governo de São Paulo.
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