O ex-deputado André Ceciliano (PT-RJ), que foi um dos suspeitos de comandar um esquema de rachadinhas enquanto presidia a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), assumirá o comando da Secretaria de Assuntos Federativos da Presidência da República. A pasta é vinculada ao Ministério das Relações Institucionais.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nomeou, nesta sexta-feira (17), o politico carioca. A informação foi antecipada pelo Conexão Política no início da semana.
O ato consta no Diário Oficial e é assinada pelo mandatário e pelo chefe da pasta, Alexandre Padilha.
Antes mesmo de ter a nomeação confirmada, Ceciliano já cumpria agenda diária. Além disso, ele também publicava a rotina nas redes sociais. O petista foi um dos alvos em uma operação realizada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro em 2018.
À época, um relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) a investigação contra ele sobre movimentações atípicas nas contas de nomes ligados à Assembleia. Nomes de outros parlamentares também vieram à tona. Foram identificadas transações suspeitas de auxiliares de outros 20 deputados da Alerj, incluindo o senador e ex-deputado estadual Flávio Bolsonaro (PL), filho de Jair Bolsonaro, alvo de críticas do próprio Lula, especialmente durante a campanha eleitoral à Presidência (2022).
André Ceciliano apareceu no topo da lista de suspeitos do suposto esquema. O volume de movimentações atípicas que envolviam quatro auxiliares dele somava R$ 49,3 milhões.
As investigações sobre ele se afastaram da suspeita de “rachadinha” em 2021. O MP-RJ disse não ter encontrado elementos contra o petista. Ele sempre negou irregularidades.
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