O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), declarou nesta terça-feira (25) que a gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não teme as consequências de uma investigação parlamentar sobre os atos do dia 8 de janeiro.
Em sua fala, o petista fez menção à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investigará a violência deflagrada em prédios públicos na capital federal.
Segundo Jaques Wagner, os militares do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) que foram “coniventes” com a ação dos invasores pertenciam a “equipes ainda remanescentes do governo anterior”.
“Se alguém abriu porta e era do GSI, seguramente, era do governo passado, não era do nosso”, afirmou ele em entrevista a repórteres no Senado Federal.
“As imagens confirmam que houve leniência de parte dessas pessoas, funcionários lá brincando, olhando o celular enquanto a baderna tomava conta. Essas pessoas têm que ser responsabilizadas”, completou.
Na avaliação do congressista, quem deve “ter medo” da CPMI são os “financiadores de campanha e os que foram coniventes com a baderna”.
O colegiado deve ser instalado nesta quarta-feira (26), após a leitura do requerimento de criação por parte de Rodrigo Pacheco (PSD-MG).