A norma culta da língua portuguesa foi deixada de lado pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em prol de uma pauta identitária de esquerda.
Em cinco dias de mandato, integrantes da nova gestão petista, incluindo a primeira-dama da República, Rosângela Silva, conhecida como Janja, aderiram ao “gênero neutro” em solenidades oficiais.
O próprio ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, abriu sua cerimônia de posse com a seguinte expressão: “Boa tarde a todas, a todos e a todes”.
No mesmo evento, a antropóloga Lilia Schwarcz e o secretário-executivo do Ministério da Cultura, Márcio Tavares, também usaram a palavra inexistente.
“Todes” nunca fez parte da língua portuguesa. Apesar disso, o uso do termo vem sendo incentivado por grupos LGBTQIA+ para se dirigir a pessoas “não binárias”, ou seja, que não se identificam com masculino ou feminino.
Com Lula na presidência, pelo menos seis eventos oficiais até aqui já usaram a expressão. Em todas essas solenidades os cerimonialistas usaram “todes” durante a saudação ao público.
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