Conforme noticiado pelo Conexão Política, o governo brasileiro recebeu nesta última terça-feira (25) a aguardada notícia de que a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) aprovou o início das negociações sobre a adesão tupiniquim à entidade.
Desde 2017, quando formalizou seu pedido, o Brasil tenta ingressar junto ao seleto grupo formado por 38 dos cerca de 200 países do mundo. Fazem parte do bloco Estados Unidos, Reino Unido, Japão, Coreia do Sul, Hungria, Polônia, entre outros.
A OCDE, sediada em Paris, foi fundada em 1961 para suceder a Organização para a Cooperação Econômica Europeia (OCEE), criada em 1948 para estimular a cooperação entre europeus afetados pela 2ª Guerra.
Com a nova denominação, os principais fundadores europeus — Alemanha, França e Reino Unido — se somaram a Estados Unidos e Japão. Por reunir as principais economias do planeta, a entidade também é conhecida como “clube dos ricos”.
O objetivo da OCDE é ser um grupo de cooperação a fim de “construir políticas melhores para vidas melhores”, de acordo com sua descrição oficial.
Seu trabalho envolve diálogo constante com governos, parlamentos, academias e associações civis em todos os lugares do globo através de pesquisas, congressos, projetos, parcerias e consultorias, por exemplo.
Para ser aceito no clube, a nação candidata precisa demonstrar que está alinhada a uma série de princípios em comum. Trata-se de um trâmite longo, sem prazo fechado, que envolve desde avaliação das condições políticas, econômicas e sociais do país até eventuais necessidades de alterações nas leis locais.