O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) minimizou, com razão, o protesto de um pequeno grupo de brasileiros nos Estados Unidos.
Ao desembarcar em Nova York, a comitiva brasileira foi recepcionada com muito barulho e com palavras de ordem. No entanto, o grupo de opositores podia ser enumerado a dedo — o que não reflete a materialização de expressiva manifestação ao ponto de ser manchete em jornais — e, principalmente, ser encarada como pauta de debates para depreciar a imagem do governo brasileiro.
Bolsonaro, por sua vez, optou em não perder tempo dando crédito ao ocorrido. Por meio do Twitter, ele declarou:
“Tem aproximadamente 10 pessoas aqui fazendo escarcéu. Pessoas estão fora de si. E logicamente que a imprensa vai dizer que houve manifestação enorme contra mim aqui em Nova York”, escreveu o chefe do Executivo.
Apesar de o mandatário registrar o que evidentemente decorreu nessas recepções em NY — que não registraram grande adesão — parte da imprensa brasileira e internacional resolveu ignorar os fatos e, de forma incisiva, passar impressão de amplitude e expressividade.
O presidente, porém, frisou a quantidade aproximada de manifestantes:
“Esse bando nem sabe o que está falando ali. Devia estar num país socialista, não aqui nos Estados Unidos”, avaliou. “Tem umas 10 pessoas aqui, metade da imprensa”, prosseguiu.
Na sequência, Bolsonaro completou:
“A imprensa vai dizer que foi uma megamanifestação contra o presidente, mas não tem nada, só tem porcaria dentro da cabeça, nem sabe o que estão fazendo ali.”