O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) liberou um montante de R$ 1,7 bilhão em emendas parlamentares. Essa liberação ocorreu no mesmo dia (30/5) em que estava agendada a votação da Medida Provisória dos Ministérios, que propõe a reorganização de algumas pastas. Essa quantia representa um recorde, superando o valor de R$ 1,1 bilhão liberado em 23 de maio, às vésperas da aprovação do marco fiscal na Câmara.
Um relatório apresentado pelo deputado Isnaldo Bulhões (MDB-AL) promoveu alterações na proposta do governo para a reorganização dos ministérios. Caso seja aprovado, esse relatório pode representar a maior derrota do governo no Congresso desde que Lula assumiu o Palácio do Planalto e iniciou seu terceiro mandato.
O empenho desses recursos é a primeira etapa da execução das despesas públicas. Por meio dele, o governo garante destinar uma parte do dinheiro disponível no Orçamento para aquela despesa específica. Isso funciona como uma garantia de que o pagamento será efetuado.
Logo na sequência, segue-se a etapa de liquidação, quando o governo reconhece que o serviço contratado foi devidamente realizado. Por fim, ocorre o pagamento propriamente dito, com a efetivação do depósito da verba destinada.