Nesta quinta-feira (30), o presidente Jair Bolsonaro (PL) manifestou publicamente o motivo que, segundo ele, fez com que o governo federal recusasse a oferta de ajuda do governo argentino às cidades afetadas pelas chuvas no sul da Bahia.
De acordo com o chefe do Executivo do Brasil, o país vizinho “ofereceu assistência de 10 homens (‘capacetes brancos’) para o trabalho de almoxarife e seleção de doações, montagem de barracas e assistência psicossocial à população afetada pelas enchentes na Bahia”.
Apesar disso, segundo Bolsonaro, “o fraterno oferecimento argentino, porém muito caro para o Brasil, ocorre quando as Forças Armadas, em coordenação com a Defesa Civil, já estavam prestando aquele tipo de assistência à população afetada, inclusive com o apoio de 3 helicópteros da Marinha”.
O presidente fez questão de destacar, inclusive, que o Brasil não está fechado às doações internacionais.
Na avaliação do governo brasileiro, o suporte dos ‘hermanos‘ não seria necessário neste momento, mas que a ajuda “poderá ser acionada oportunamente, em caso de agravamento das condições”, e que “a resposta do Ministério das Relações Exteriores à Embaixada Argentina é clara a esse respeito”.
Novo repasse
O Ministério da Saúde autorizou um novo repasse no valor de R$ 12,7 milhões para atender famílias que vivem nos municípios afetados pelas fortes chuvas na Bahia.
Conforme a assessoria da pasta, o valor será repassado a partir da publicação de uma segunda portaria assinada pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, nesta quinta-feira (30).
Além dos recursos, o ministério está enviando mais 28 kits chamados de vigidesastres, com medicamentos, vacinas e outros insumos, para as cidades baianas atingidas.
O quantitativo se soma aos outros já entregues para a região.
“Os recursos vão dar suporte ao estado na vigilância em saúde nesse momento em que houve um aumento no número de cidades em situação de emergência por conta das fortes chuvas”, explicou o ministério por meio de nota.